quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Ludopédio

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E apesar da nobreza das mãos, os homens adoram (literalmente, idolatram) o esporte dos pés.

Em que pese o fato que os pés tem seu valor.

Sem eles, não poderíamos nos locomover e morreríamos, tais quais os vegetais, no local onde nascemos. Iria ser, no mínimo, um tanto monótono.
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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Sobre as mãos ...

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Alguém, uma vez me disse que que as palavras são poderosas e mágicas.

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Sim, é verdade ... Mas tambem as Mãos.

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As mãos são poderosas, as mãos são mágicas. O "Despertar dos Mágicos", do tempo de minha mocidade, começa com a frase "Feliz o homem que trabalha com as mãos ...!"

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As mãos dão carinho, dão conforto, transmitem amor e energia : visualize uma avó acariciando seu netinho, uma mãe sentindo e consolando a dor de seu nenem com suas mãos, um pai segurando e dando força a seu filhinho entre as mãos.

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Imagine o Mestre impondo as mãos, curando os enfermos, acalmando as águas.

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As mãos dão prazer, podem nos seduzir e nos prender, arrancar de nosso corpo sintonias e extases.

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As mãos constroem, criam. São um instrumento impressionante de sensibilidade, as mãos sabem e fazem coisas que nenhum instrumento criado pelo homem jamais poderá duplicar. Imagine a precisão das mãos de um relojoeiro! Ou de um cirurgião. Ou a habilidade, a agilidade de um pianista. Ou a firmeza de um pintor. Ou de um escultor.

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São a expressão corpórea do nosso senso estético : como jamais alguem poderia dançar (ou praticar Tai Chi Chuan) sem as suas mãos?

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Elas nos falam de força e de vitória. Elas pedem e imploram por nós.

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Elas oram por nós. Elas fecham nossos abraços, distribuem tapinhas de amizade, selam nossos acordos, reconhecem nossos amigos .

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Elas são o fiel auxiliar da cozinheira, sabendo a exata pitada de sal .... elas fazem crochês e tricos maravilhosos, enquanto, sem sequer olhar, as comadres fofocam sobre a vida alheia!

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Mas elas tambem demonstram nossa ansiedade e nossa solidão. E sobretudo nossas recusas e nosso isolamento.

Elas ameaçam. Empunham a arma que mata, batem, dão socos e tapas, destroem em sua fúria o que outras mãos construíram com tanto amor. Apertam o botão que vai devastar milhares de seres humanos. São elas que cometem nossos pecados, nossa luxúria. São elas que roubam e profanam.

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Mas são lindas, sempre lindas. As reconchudinhas do bebê, as finas e elegantes das mocinhas, as amáveis e sensuais das nossas amantes, as fortes e possantes dos nossos líderes, as rugadas e experientes dos avôs/avós.

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A Síndrome da Cinta Elástica

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Uma avalanche de propagandas na TV tentam vender cintas elásticas que prometem tirar 20 cm de pneu em menos de 3 minutos (embora algumas senhoras devem levar mais do que isto para trajar a cinta {risos} ...)

Suponho que uma mulher use este artefato para se tornar mais atraente e conseguir atenções ...

O hic da questão reside em que, conseguido o objetivo, uma hora qualquer vai precisar se desnudar, tirar a cinta, o enchimento do sutiã, a dentadura, etc ... e o problema consiste agora em saber se a decepção, neste momento, vai ser maior do que o artifício aplicado.

Isto vale em uma série de circunstâncias em que o homem promete cumprir mais do que é ou será capaz de fazer. Na hora de se desnudar, vai mostrar quem realmente ele é!

Isto, eu chamo, da Síndrome da Cinta Elástica.
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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Verão

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O solstício de verão, no hemisfério sul, é em torno de 21-dezembro.

Contrariamente à crença generalizada, o verão não começa no dia 21-dezembro. O solstício, por definição, é o dia mais longo do ano. E, portanto, é o meio do verão. Em vários paises da Europa, o solstício é conhecido como "mid summer" como alias ocorre em alguns paises do Extremo Oriente

Portanto, o verão começa em torno do dia 6-novembro e finda em torno do 4-fevereiro. Dai, as vigências do horário de verão serem próximas a estas datas.

O motivo das temperaturas serem mais elevadas a partir do solstício é o efeito cumulativo do calor crescente que se torna mais evidente na segunda metade do verão.
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Moral desta história : é preciso muito cuidado com as crenças generalizadas.