quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Ano Novo

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A sinopse do filme dizia : uma jovem mulher descobre ser vítima de uma doença fatal. Diante do pouco tempo que ela dispõe, ela decide fazer umas mudanças e tornar seu tempo restante de vida satisfatório.

Pois bem, nem todos somos vítimas de doença fatal, mas certamente havemos de reconhecer que, com boa saúde ou não, todos nós iremos partir irrevogavelmente. Não sabemos exatamente quando, mas tambem devemos admitir que qualquer que seja o tempo que nos resta é um tempo pequeno. E fica menor a cada ano que passa.

Porque então não fazemos como a jovem mulher do filme, e tomamos as decisões e nos engajamos com as ações que permitirão tornar significativo e valioso o que nos resta de existência terrena.

E o que desejo a todos nós.
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sábado, 26 de dezembro de 2009

Are you happy?

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Dizem que o homem verdadeiramente inteligente é aquele que consegue formular uma pergunta pertinente e desafiadora.
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Pois achei esta pergunta particularmente inteligente.
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Tentem responder!! Eu tentei e ... só fiquei remoendo
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

O tempo existe ?

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Entre os filósofos, existem dois pontos de vista bastante distintos.

1. Um enfoque (chamado de realista) considera o tempo como uma parte da estrutura fundamental do universo, uma dimensão em que os eventos ocorrem em sequencia.

2. O enfoque oposto é aquele que diz que o tempo não se refere a nenhum fenômeno natural que serve de suporte aos eventos e ao movimento dos objetos. Ao contrário, o tempo é parte estrutural do intelecto humano por meio da qual os humanos percebem e interpretam o movimento e o seqüenciamento de eventos, não sendo o tempo uma coisa em si, que não pode a rigor ser medida e nem ser transitada. (As religiões orientais sempre adotaram esta crença).

Minha cabeça aceita a possibilidade desta segunda versão, de que o tempo - e o espaço - são "propriedades de nossa consciência e não atributos do mundo físico". Gente de peso como Immanuel Kant e Carl Jung esposaram esta opinião. Minha cabeça até aceita que do mesmo modo que a água toma forma do jarro, "as impressões de (nossos) sentidos se adaptam à nossas formas de sensibilidade".

Contudo, fomos educados e longamente condicionados a ver o tempo "passar".... e fica difícil superar as barreiras do dia-a-dia para começar a acreditar que o tempo não existe!

Mas devemos considerar que Deus e o Uni-verso são feitos de outro estofo de que a nossa limitada mente.

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Oração ...

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Eu não sei orar . Rezar ou seja lá o que possam chamar.

De criança, é claro, como todo mundo, eu fazia minhas orações. Mas eram litanias vazias, eu apenas recitava palavras sem sentimento.

Oração tem que ser sem palavras. Feita do silêncio, no silêncio. Uma postura que provem do fundo da alma.

Isto não quer dizer que sei fazer isto tampouco ....

O mais próximo que cheguei deste tipo de oração, é quando esculpo. Quando calo minha cabeça e deixo minhas mãos descobrirem sozinhas o caminho das formas.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Hier encore ...

Hier encore
j´avais vingt ans
je gaspillais mon temps
en croyant de le retenir
Charles Aznavour


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Porque 30 minutos no trânsito demoram tanto ....



e 30 anos passam tão depressa?



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sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Silêncio - Três textos

O primeiro texto é de uma poetisa (Heloisa Helena)

Não é a escuridão que me abisma.
Por ele, sou vencida, mesmo em vida.
Tenho medo é do silêncio.

Não daquele que vem das ruas,
das noites, dos pássaros.

Meu horror é o silêncio das almas
que apesar de vivas, não mais sabem,
nem se lembram
do que é cantar

O segundo texto, em forma de poema, extraído do livro "Voz do Silêncio" é do Huberto Rohden, um grande filósofo e místico brasileiro, muito pouco conhecido hoje :

Quando os sentidos falam, a mente se cala.
Quando a mente fala, a alma se cala.
Somente em total silêncio verbal e mental, pode a alma falar.

E esse falar é profundo silêncio
- como o nascer do sol
- como a luz das estrelas
- como o perfum das flores
- como o amor do espírito
- como os vastos desertos
como o cume das montanhas

O colóquio da alma com Deus e o solilóquio da alma consigo mesma é a Voz do Silêncio.
Esse silêncio é plenitude.
Esse silêncio é presença.
Esse silêncio é Verdade.

A Verdade não pode ser pensada.
A Verdade não pode ser falada.
A Verdade só pode ser calada.

Quanda a Verdade invade o homem, torna-se ele silêncio dinânico como a alma do Universo, cujo profundo Ser transbordar em vasto Agir.

E esse silencioso Ser, que parece ausência e vacuidade, é Infinita presença e transbordante plenitude.

O homem que ouviu a Voz do Silêncio é tão feliz que nenhum ruido externo o pode tornar infeliz.

Finalmente, um texto meu, já de alguns anos, e, que apesar da parecença com o primeiro parágrafo do Huberto Rohden, garanto que só vim a conhecer umas duas semanas atrás :

Se não fizer Silêncio em seus lábios, seus ouvidos não poderão ouvir.

Se não fizer Silêncio em seus pensamentos, sua Mente não poderá entender.

Se não fizer Silêncio em seus desejos, seu Coração não poderá amar.

Se não fizer Silêncio em seus afazeres, seu Espirito não poderá trabalhar em você.


sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A sedução é vermelha ...

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É fato que as mulheres gostam de se sentir seduzidas.

Conforme um artigo da Wikipédia : “Em sociologia, sedução é o processo deliberado de induzir uma pessoa a se engajar em uma atividade sexual”.

Reconheço que é uma conotação bastante restrita e negativa. Mas, nos anos 60, era esta a conotação que se dava à coisa. As nossas leis refletem isto. Os ensinamentos religiosos e familiares que recebíamos refletiam isto.

Até uma autora do peso da Carmem da Silva diz em um de seus artigos da época : “{as mulheres} encontram na intensidade do cerco uma desculpa para fugir à responsabilidade de seus atos: elas queriam resistir mas não puderam, a pressão foi forte demais.”

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Se bem que ela rapidamente complementa : “ Mas isso é fantasia, pois a mulher tem vontade própria e só cede quando quer.” Assim mesmo, a desculpa de se ter sido seduzida deve ter aplacado a consciência de muita mocinha sobre seus “maus comportamentos”.

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Hoje, as coisas mudaram e creio ser difícil encontrar jovens que venham alegar que tenham sido seduzidas, no sentido exposto acima. Mas continuam gostando de homens românticos e cativantes ... “que dão atenção, que ouvem e acham importante o que a mulher diz, que olham em seus olhos quando ela fala, que trazem flores ...”

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Segundo um estudo ... quando os homens são questionados sobre o que acham que atrai as mulheres, eles costumem mencionar : aparência, dinheiro e poder.

Estas coisas definitivamente ajudam, mas o mesmo estudo revela que as mulheres são mais perceptivas e dão mais valor à personalidade e à linguagem corporal do que simplesmente à boa aparência.

A segunda coisa que as mulheres mais admiram é o status social do homem, sua importância na sociedade em que vive, seu poder e riqueza, sua fama, etc ...

Varia muito de indivíduo para indivíduo, mas é fundamental que seja um status legítimo e não algo ensaiado para impressionar pois é totalmente contra-producente contar vantagens!

Este estudo parece apresentar conclusões fidedignas.