.
Alguns anos atras, eu li um artigo em uma revista esotérica que defendia o ponto que não é o tempo que passa (alias, a revista ia mais longe : dizia que o tempo não existe!) .... mas sim, somos nós que passamos.
.
Para dizer a verdade, não sei se entendí certo .... ou se isto faz algum sentido real para mim. Difícil de apreciar. O fato que mesmos os psicólogos modernos como Carl Jung, parecem defender tese semelhante. Ele diz que "o espaço e o tempo consistem em ´nada´. São apenas conceitos nascidos da atividade da consciência e formam as coordenadas indispensáveis para a descrição dos corpos em movimento."
.
Então, somos nós que passamos (que estamos em movimento) e portanto criamos, por causa disto, uma consciência de tempo.
.
Para dizer a verdade, continuo não tendo muita certeza de que eles estão falando ... {risos}
.
Mas a minha observação pessoal é que a intensidade de nossa consciência tem um efeito patente sobre nossa percepção do tempo ... se estivermos vivendo um momento intensamente, com grande concentração ou atividade, então o tempo parece voar. Ou simplesmente, nem parece existir quando fico 3 ou 4 horas esculpindo!! Ou seja, nós é que estamos passando rapidamente.
.
Em compensação, quando estamos sem fazer nada, entediados, então, o tempo custa a passar.
.
É como estar num trem ... não é a paisagem que passa rapidamente, é o trem!!! Não é a paisagem que está parada, é o trem!!! Não é mesmo?
.
Por outro lado, a matemático que vive em mim, remete a um outro fenomemo da relatividade do tempo. Quando eu tinha 5 anos, um ano em minha vida representava 20% da minha existência. Um ano, aos meus 70 anos, representa bem menos de 2%!!! É lógico que passe - ou parece passar - mais depressa!!! Especialmente, se estou aposentado e não faço nada.
.