sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sobre a essência interior da Arte


Diz Joseph Campbell em O Poder do Mito, se referindo as obras maravilhosas deixadas por nossos antepassados nas cavernas ...


E quanto (à) beleza, seria ela intencional? Ou é alguma coisa como a expressão natural de um belo espírito? A beleza do canto do pássaro é intencional?... Ou é a expressão do pássaro, a beleza do espírito do pássaro? ... Estas questões me ocorrem com frequência a propósito da arte primitiva. Em que medida a intenção do artista ó que chamaríamos de "estética" ou expressiva? E em que medida a arte é algo que eles simplesmente {intuíram} fazer daquela maneira?

Quando uma aranha tece uma bela tela, a beleza provém da natureza da aranha. É beleza instintiva. Quanto da beleza das nossas próprias vidas {não} diz respeito à beleza de estar vivo? Quanto disto é consciente e intencional?

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O fato é quando esculpo, esculpo com minhas mãos, não com minha cabeça!!

3 comentários:

GiAraujo disse...

Você não esculpe com as mãos, mas com o coração! Deixa as mãos trabalharem com a sua emoção, sensibilidade artística. É um momento mágico, de tempo psicológico imensurável, quase transe do artista! Concorda, Giuseppe?

Polemikos disse...

É um "curto-circuito" (ligação direta) entre a Emoção (coração) e as mãos! Não entra a cabeça, a não ser para montar a estrutura, prender as peça, coisas subalternas.

marianicebarth disse...

Penso que a arte é inexplicável. Às vezes, em poucas ocasiões mesmo, sentimos como se um "canal" se abrisse e se derramasse por ele uma energia que "sabe" fazer, no meu caso, pintar com as cores certas e com os traços certos. Quando escrevo, também apenas algumas vezes acontece o mesmo. Por isso é que digo "o pintor" e " escritor". Sem essa energia específica nada me parece bom.