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Será que é só eu? Será que outros também sentem, mas não falam nada por constrangimento diante da "sacralidade" da data?
Porque quando chega nesta época, sinto me invadir uma certa nostalgia, até um pouco de tristeza.
Será que é a lembrança dos Natais de minha infância? Ou a conscientização que já está chegando ao fim mais um ano, me lembrando da passagem do meu tempo?
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domingo, 11 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
domingo, 28 de agosto de 2011
Sinais dos tempos ...
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Estou do lado do meu netinho, de 4 anos e meio, vendo-o brincar em um jogo de computador. Coisa comum hoje.
De repente, ele levanta pois ficou apertado e precisa ir ao banheiro.
No meio do caminho, ele vira e me diz :
- Não mexe com nada, vovô!!!
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sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Outra realidade
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Vi uma referência sobre a Islândia e tive a curiosidade de consultar a Wikipédia.
Um país insular de 100.000km2 com uma população de uns 400.000! Ou seja uma densidade de 4 hab por km2. Dá para imaginar?
Um km2 é um quadrado de uns 10 por 10 quarteirões, ou seja uns cem quarteirões!! Não tenho uma idéia precisa sobre quantos pessoas moram num quarteirão no meu bairro, mas calculo que 400 é um número conservador, com 3 ou 4 prédios por quarteirão. Então, um km2 no meu bairro abriga uns 40.000 habitantes. Ou seja 10.000 vezes mais do que na Islândia!!! Que diferença!!!
Agora, enquanto, a população do meu bairro é algo bem "amorfo" socialmente ou seja não tem uma identidade social própria, a Islândia tem uma história, costumes e tradições étnicas de sagas nórdicas, uma religião luterana altamente preponderante, um idioma nativo, um sistema escolar e médico bem desenvolvidos, literatura própria, etc .. alem de 3 rádios e 2 televisões.
Muito interessante.
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domingo, 14 de agosto de 2011
Monólogo
O poste anterior, no fundo, era uma lembrança que o monólogo (assim como o gramofone no meio do deserto) é uma forma de silêncio.
terça-feira, 26 de julho de 2011
O silêncio tanatológico
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Lembro de uma cena de um filme do Herzog, que termina com uma imagem impressionante de um gramofone tocando uma ópera, a pleno volume, no meio do deserto ... A câmera vai se afastando e mostra um deserto totalmente inabitado, ninguém ouvindo e o som se diluindo e desparecendo, até se estabelecer o completo Silêncio ...
O som só existe porque os homens o ouvem ...
O Silêncio é a ausência de Humanidade. É a ausência do Homem.
Ou seja a Morte que provem do desaparecimento do Humano.
Será a Morte portanto uma forma do Silêncio?
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