sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Os livros e eu (1)

Abrir livros e jornais para tomar conhecimento, me escreve um amigo

Não ... isto é um sacrilégio ... não se abre um livro para tomar conhecimento ... se abre um livro para desvendá-lo, sorver em si a sabedoria do autor, ler e reler e vivenciar o autor .... não "tomar conhecimento".

Quanto a jornais, do jeito que eles estão hoje (dando ao leitor o que ele quer ver e ouvir, dentro da filosofia da indústria assim dita "cultural"), o risco de tomar conhecimento das notícias de jornal, é de passar a não tomar notícia das coisas reais, das coisas que realmente valem a pena se inteirar! E que não estão nos jornais ...

3 comentários:

marianicebarth disse...

Isso me fez ficar por alguns minutos pensando, apenas pensando... Você definiu lindamente o único relacionamento possível com aqueles livros que conseguem nos atingir e, quando isso acontece ficam para sempre conosco nas estantes da memória.

Anônimo disse...

Oi Turini, ouso divergir. Tem gente tão distante dos livros, que que qualquer coisa que faça em relação a livros é lucro: abrir para ver figuras, ler para impressionar os outros dizendo que leu e várias outras possibilidades.
Voltei hoje com uma citação do OSHO em
"segredo-do-zequinha.blogspot.com"
digitou o Zecão

Polemikos disse...

Zecão, entendo perfeitamente seu ponto de vista e, a rigor, não discordo. Tenho até um livro de fotos ...

Mas, concorde comigo, é judiação ler Osho (ou simplesmente, tê-lo na prateleira!)para impressionar os outros ... Usar roupinha de grife é mais consistente ...