Ah! Coisa gostosa.
Pode ser até extemporanea ou anacrónica. Mas que era bom, era.
Na realidade, nem importava muito a música, bastava ser suave, nos embalava e a gente se deixava levar, naquele calorzinho vivaz e tranquilo que voluteava conosco, nos fazia esvoaçar em algo que excluia todo o resto, e que era uma promessa ou uma pre-estréia romântica.
Hoje, a dança é algo por demais manifesto, um prazer primário, ululante, de corpos que se esfregam ao invez de se acariciarem.
Pode ser até extemporanea ou anacrónica. Mas que era bom, era.
Na realidade, nem importava muito a música, bastava ser suave, nos embalava e a gente se deixava levar, naquele calorzinho vivaz e tranquilo que voluteava conosco, nos fazia esvoaçar em algo que excluia todo o resto, e que era uma promessa ou uma pre-estréia romântica.
Hoje, a dança é algo por demais manifesto, um prazer primário, ululante, de corpos que se esfregam ao invez de se acariciarem.
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9 comentários:
Ai... ai... (suspiro profundo)
Que bom mesmo que era dançar aquelas músicas dos anos 50...
Não sei se é desse tempo que você está falando... Mas dançar juntinho era só nos anos 50 (pelo menos para mim...
Aquelas orquestras maravilhosas: Metais em Brasa, Ray Anthony e seu Coral, Glenn Miller, quem mais?
Laércio de Franca, Simonetti, Milton Peruzza, Três do Rio, etc.
Também havia isso de dançar juntinho nos anos 60 e 70. Época inesquecível e única. Nossos filhos nunca souberam, nem de perto, o que era abraçar uma menininha jamais vista, sentir seu perfume, sua roupa de cetim e aquela mãozinha com um anel de brilhante, de mentira que fosse, mas, que mãozinha linda...
Lírio Panicalli, Sylvio Mazzuca. Desculpem o Peruzza era uma orquestra só de Limeira, não vale...
Mas depois vieram o "Roque" e o "Raligáli" para separar todo mundo...
Mas voltando aos anos 50/60, dançar de rosto colado não era brincadeira não, lá em Itapê... As mães ficavam na frisa lá em cima de olho nas filhas próprias e nas das outras também. Não dava nem para dançar juntinho...
Foi assim que comecei uma longa história de amor! No ano de 1964, dançando a música "Corcovado"
História de amor que dura até hoje... E você era bem novinha, não?
Tem um comentário no Hoje é Dia de Oscar em resposta ao seu.
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