segunda-feira, 3 de junho de 2013

Casamento e Amor



Citando Joseph Campbell em O Poder do Mito


"Casamento não é um caso de amor. Um caso de amor é algo inteiramente diferente. O casamento é um compromisso com aquilo que você é.  Aquela pessoa {com quem você está casado} é literalmente a sua outra metade. Você e o outro são um só. Um caso de amor não é nada disso, é um relacionamento que visa ao prazer, e, quando deixa de proporcionar prazer, está acabado. Mas o casamento é um compromisso para a vida, e um compromisso para a vida significa a preocupação primordial. Quando o casamento não é uma preocupação primordial, você não está {de fato} casado."
                                        
Ou seja, casamento não é para dar prazer, mas para dar preocupação!!! Ou melhor, um monte de preocupações {sic}

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5 comentários:

Polemikos disse...

Caos e Ordem. Pensei em você!

Amor é Caos. E casamento é Ordem!!!

GiAraujo disse...

Discordo, amigo lobo! Depende do que você chama de casamento! Hoje Aleixo e eu completamos 11 anos de casados e estamos muito felizes! A gente tem dividido tudo com cumplicidade amorosa. Nem imagina quantas experiências compartilhamos, boas, difíceis, mas sempre um respeitando e apoiando o outro! Sintonia pura de seres maduros! Sou grata pelo fato de ter tido a bênção de encontrar este companheiro incrível! Mas sei que há uniões bem diferentes...

Polemikos disse...

Porque, antigamente, casamentos arranjados davam certo?

Porque os nubentes sabiam que se não trabalhassem nisto, não iria pra frente.

Um casal apaixonado tende a achar que o outro lhe deve algo ... Pois é, aí afunda a relação. Bem que o povinho diz que se casar, por paixão, não dá certo!!!

marianicebarth disse...

Você tem uma linha de postagens que sempre levam a gente a pensar. Entro, leio e saio para ruminar a ideia até amadurecer um pouco mais.
Não concordo nem de discordo do Campbell.
Conheço muitos casamentos que não são nada disso que ele diz (por exemplo, que os cônjuges são a metade um do outro) e conheço alguns poucos que realmente deram certo porque, depois do término da paixão, CONSTRUIRAM a ponte que os une.

Já caso de amor envolve mistério, paixão, carências de todo tipo, admiração e outras coisas necessárias a um relacionamento, não apenas a busca do prazer puramente físico.

Tanto no pré-casamento como no pré-caso de amor, as pessoas em questão acreditam que estão encontrando a sua outra metade.

Mas geralmente essas pessoas podem acabar percebendo cedo ou tarde que apenas "vestiram" no outro uma imagem de seu próprio sonho.

E isso acontece tanto no casamento como no caso de amor.

Ou não!...

Pode acontecer que alguns casais (casados ou não) formem realmente algo parecido com duas metades mais ou menos encaixadas, mas jamais iguais.

A maior aproximação de verdade verdade é (penso eu, passível de erro, claro...) que os relacionamentos deterioram-se no convívio diário, na perda do mistério e da admiração, na acareação da verdadeira personalidade de cada um.
Por outro lado, se houver um caminhão de boa vontade, de compaixão e de amor verdadeiro, duas pessoas podem continuar pela vida toda um relacionamento inteligente e interessante.

Mas... que não é nada fácil... não é mesmo!

E o assunto não acaba aqui. Dá muito pano pra manga...

Polemikos disse...

Textos fora de contexto podem trazer mal-entendidos.

Quando Joseph Campbell diz "prazer" com relação ao Amor, está se referindo à "realização" pessoal no sentido mitológico.

Não que isto exclua o prazer físico mas não é só isto.