E donde vem este gosto, este desejo do público pela violência?
Uma condição que não podemos negligenciar é que a agressividade é uma necessidade no mundo "animal" para sobrevivência, é a lei da selva, a lei do mais "forte" que herdamos dos caçadores do Paleolítico. 
Mas mais do que o pacto místico caçador-caça, nos humanos, é uma característica inerente da sua natureza vegetativa, (geralmente denominada de natureza animal) que contem fortes instintos de sobrevivência. 
Precisamos da agressividade? Não resta dúvida. Sem ela, não haveria o que em inglês se chama de "assertiveness" (auto-afirmação), nem ambição ou inconformismo. Embora freqüentemente estas facetas sejam considerados como "defeitos", é preciso reconhecer que sem uma dose certa de agressividade, não há desejo de mudar ou de progredir.
Em que momento a agressividade se transforma em violência? É quando o outro se nega a nos dar o que queremos! Aí, é que surge a tentação de usar a força, a coação, a coerção, a chantagem .... pois violência não é só o uso da força física mas também o poder político ou o domínio psicológico da ameaça e do medo.
segunda-feira, 4 de junho de 2007
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Um comentário:
Mark Twain diz no tal livro já citado que o único ser vivo que possui Senso Moral é o ser humano, que sabe perfeitamente distingüir entre o certo e o errado mas que, na maioria das vezes, faz o errado. De qualquer maneira, ninguém pode negar, nem o Timtim, que a dor e o sangue atraem muito mais do que as boas notícias num jornal. É isso o que mais vende; e o jornal é uma indústria de vender jornal... Temos de tentar equilibrar essas duas forças, o dom da vida e o dom da morte.
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